Desde que nascemos, somos colocados em caixinhas. Na lógica cis, você nasce homem ou mulher. Será mesmo? “Eu Nasci Assim” é um documentário que aborda o universo das pessoas não-binárias, que não se identificam com nenhum dos dois gêneros “padrão”. 
O filme desmistifica questões para o público como a diferença entre sexualidade e identidade de gênero e a importância da linguagem neutra. Os especialistas Roland Ray e Juliana Damasceno trazem um complemento técnico e acadêmico; enquanto Roland dá o seu olhar mais objetivista, debatendo os cuidados que família e os profissionais da saúde devem ter, Juliana contribui com uma análise jornalística e de muito conhecimento em seu campo de trabalho. 
Os relatos dos outros três entrevistades, cada um vindo de diferentes contextos, escancaram esta temática e os seus dramas pessoais; Urse se posiciona com um discurso militante bastante empoderado; Lygia reflete sobre a empatia, e de como a luta é necessária para que as próximas gerações LGBTQIAP+ sejam acolhidas ; e por fim, Mar compartilha sua vivência e mostra como realmente é a dor e o sofrimento que as pessoas não-binárias passam. 
Juntos, discutem assuntos como a suas “saídas de armário”, como também a violência e o preconceito que sofrem na universidade e no trabalho. O processo de autodescoberta não é tão simples quanto parece, especialmente quando você não faz parte da (cis) norma. Mais do que uma descoberta interior, é uma luta pelo direito de existirem.
Making of
Feedbacks
Alexandre Carvalho - Crítico de cinema da revista Aventuras na História e editor de especiais de cinema da revista Superinteressante. Autor de Freud - Sem traumas (Leya) e Inveja - Como ela mudou a história do mundo (Leya).
Achei muito profissional do ponto de vista técnico. É um documentário bem filmado, a direção (sua) está profissa. Parabéns. Tem um foco bem definido e não foge do tema. E é muito didático (aprendi um monte de coisa). Se a sociedade fosse diferente, poderia ser exibido em escolas.
Acho que o filme se ressente de não ter pessoas mais conhecidas falando: Laerte, Erika Hilton etc. Fica uma impressão muito forte de que você chamou colegas de faculdade para dar os depoimentos. A exceção é aquela jornalista/psicóloga. E são poucas pessoas falando. Cinco, né? O filme inteiro. Acho isso um ponto fraco do filme.
Minha outra crítica: não há um contraponto. Esse tom didático acaba impondo o discurso ao espectador sem que ele seja exposto a qualquer voz dissonante para pensar e tirar suas próprias conclusões. O que chega mais perto disso é quando a jornalista/psicóloga fala que o fato da sigla LGBT...........+ estar ficando cada vez maior provoca desinteresse nas pessoas, faz com que não queiram entender.
Achei a fotografia muito boa. Os cortes. É um filme pronto para ir para qualquer festival.
Você foi a melhor diretora com que eu já trabalhei. Trabalhei com 3, contando você. Você é a mais profissional de todos e a que menos tem experiência, imagina quando vc tiver 10 filmes nas costas.
Rubi Cintilante - Roteirista.
Referencias 
ESPECIALISTAS 
Juliana Pereira Damasceno Vasques 
Roland Ray 
ENTREVISTADOS 
Lygia Alves 
Mar Facciolla 
Úrsula Boreal Lopes Brevilherios 
EQUIPE TÉCNICA 
DIREÇÃO - Barbara Schreurs 
1º ASSISTENTE DE DIREÇÃO - Jahir Zin 
ROTEIRO - Rubi Cintilante 
ESCRITO POR - Ana Bento, Eliana César, Leonardo Egashira e Rubi Cintilante 
PRODUÇÃO EXECUTIVA - Barbara Schreurs 
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO - Barbara Schreurs 
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO - Thaís Carolina Silva 
DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA - Alessandra Valle 
EDIÇÃO E MIXAGEM DE SOM - Alexandre Gonçalves 
SOM DIRETO - Matheus Almeida 
NARRAÇÃO - Barbara Schreurs 
TRILHA ORIGINAL 
COMPOSIÇÃO - Saulo Bertani e Jaquie Livino 
PRODUÇÃO MUSICAL, ARRANJO E EDIÇÃO - Jaquie Livino e Patrícia Belchior 
GUITARRAS - Diego Verenka 
MIXAGEM E MASTERIZAÇÃO - Patrícia Belchior 
MONTAGEM  - Barbara Schreurs e João Cardoso 
COLORAÇÃO - Yasmim Giannese 
MAKING OF - Bloody Cherry Photo (Ine Komaeda e Yan Carvalho)
Teaser
Back to Top